domingo, 18 de dezembro de 2011

O Spray aerossol na pintura!

O Spray aerossol na pintura!

 

spray aerossol


Como usar o aerosol ? Como usar o spray para grafitar?

• A homogenização do produto deve ser feita em movimentos giratórios do tubo durante 3 minutos
• Verifique se o atuador (bico) está bem encaixado no tubo,
• Aplique o produto a uma distância entre 25cm e 30 cm no máximo,
• Aplique primeiramente em movimentos da direita para esquerda e logo em seguida de baixo para cima, este processo é o que chamamos de demão cruzada.
• A 1ª demão do produto deve ser aplicada bem fina , para não ocorrer concentração do produto e escorrer.
• Entre demãos de tinta spray bastam 2 minutos , não é necessário que a 1ª demão seque totalmente para ser aplicada a 2ª demão.
• Agite a lata entre as demãos.
• Depois da finalizar a aplicação , vire o tubo de cabeça para baixo e pressione o bico até sair somente gás , isto elimina toda a tinta acumulada e evita o entupimento da válvula.
• Em caso de entupimento da vávula , retire o bico e mergulhe-o em acetona ou tinner.
• Quando necessário, limpe o orifício com uma agulha bem fina.
• Não aplicar em temperaturas abaixo de 18º C ou com elevada umidade relativa do ar.
• Armazene o produto em local coberto, fresco, seco, ventilado e longe de fontes de calor ou raios solares.
• Observe a data de validade impressa na etiqueta para evitar armazenamentos além do período

Criando com Spray Graffiti !

 

grafitti   

 

 



Materiais usados na pintura com spray


pintura spray



Ferramentas para pintura em Spray

1. Lona - Se você for pintar no chão, use uma lona. As lonas são baratas e podem ser encontradas em diferentes tamanhos.

2. Aerosol - Prefiro os que contenham rustoleum. Muitos artistas também optam pelos sprays que contenham krylon.

3.Máscara- Escolha uma máscara protetora específica para filtrar fumaça e pequenas partículas de peoira. A 3M costuma fabricar este tipo de material.

4.Luvas protetoras - para protejer sua pele do contato intenso com materiais ácidos.

5. Suportes de stencil- Use suportes firmes caso deseje fazer círculos. É importante que seja de um plástico sólido. Os suportes de plástico flexíveis acarretam em erros de circunferência. Tampas plásticas sólidas são ideiais.

6.Fazendo cantos retos - para que possa realizar linhas retas em suas pinturas ou ainda para isolar alguma área de seu spray. Na realidade, você pode usar qualquer material que tenha em casa para este fim, seja uma régua, um filme de raio x , etc.

7. Palheta de violão - use uma peça fina e flexível de nylon ou até uma plaheta de violão para compor árvores, cidades espaciais, etc.

8. Esponja- Recorte uma esponja caseira em vários pedaços para criar, por exemplo, folhas de árvores.

9. Estilete- Use o estilete para cortar sua tela.

10. Pincéis de espuma - São recomendados para pintar palmeiras ou pinheiros.

11. Caneta pilot - Use uma caneta pilot para inserir sua assinatura.

 


* Materiais e utensílios - clique

- auxiliares que devem fazer parte de um atelier de aerografia (com comentários e dicas para melhor aproveitamento). Pincéis, estiletes, pistolas...


* Faça você mesmo um compressor para aerografia - clique

- Acompanhe o projeto de César Prados (engenheiro e modelista) e construa seu próprio compressor. Veja também comentários e fotos de quem já construiu um compressor seguindo esta dica.

Aerografia aulas e exemplos !

 

Aerografia aulas

 


 

* Tintas e procedimentos - clique

- segundo a superfície a ser trabalhada. Aqui você irá encontrar dicas de preparação de várias superfícies, tintas adequadas para cada caso e acabamentos, para que a pintura tenha o melhor resultado possível.

* Pinstriping -

- Aqueles desenhos feitos todos com "filetes" são conseguidos de diferentes formas e muita técnica. O pinstriping é uma arte por si só, e combinada à aerografia faz acabamentos incríveis.
desenho grafitti

O trabalho artesanal

O trabalho artesanal !


artesanato

Artesanato

artesao
É essencialmente o próprio trabalho manual ou produção de um artesão
(de artesão + ato). Mas com a mecanização da indústria o artesão é
identificado como aquele que produz objetos pertencentes à chamada
cultura popular.
O artesanato é tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o
produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da
oficina e das ferramentas) e trabalha com a família em sua própria casa,
realizando todas as etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima,
até o acabamento final; ou seja, não havendo divisão do trabalho ou
especialização para a confecção de algum produto.
Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz.
fonte:Wikipedia

O artesão

Artesão é o profissional, em geral sem formação técnica, que trabalha individualmente na produção de
ofício manual (artesanato) e aí obtém a sua renda.
Considerando a forma de produção, o artesão pode ser:
  • Artesão-artista: é aquele que por sua criatividade, originalidade, graciosidade e perícia produz peças que
    provocam profundo sentimento de admiração naqueles que as observam.
    Exemplos: talhadores, gravadores, escultores, pintor ingênuo (arte naif) etc.

  • Artesão-artesão: é aquele que trabalha em série, muitas vezes com ajuda de ferramentas e mecanismos
    rudimentares, produzindo dezenas de peças, centrado mais no aspecto utilitário das peças que produz
    que em despertar no observador o sentimento de beleza. Cerâmica ornamentada produzida manualmente
    com ou sem torno de pé.

  • Artesão semi-industrial: é aquele que trabalhando a partir de moldes ou e de outros processos semi-industriais
    reproduz dezenas de peças iguais. Ex: peças utilitárias de cerâmica produzidas de forma semi-industrial (tigelas,
    jarros, potes etc).
Um dos maiores argumentos, em favor do aprimoramento do artesanato brasileiro, passa pela criatividade e
diversidade de nossos mestres artesãos.
A capacidade criativa do artesão é muito maior que sua vocação gerencial para empreendimentos comerciais.
A busca de soluções para compatibilizar a criatividade dos artesãos e suas aptidões como gestores de
negócios, tem sua importância intensificada quando consideramos o espaço do artesanato na geração de
postos de trabalho e renda para as comunidades.
fonte:Wikipedia

Os produtos artesanais

Os produtos artesanais que trazem referências culturais valem-se de elementos que compõe e reportam
esse produto ao seu lugar de origem ou a seu produtor artesanal.
Essa referência pode se manifestar através do uso de materiais locais, ferramentas e insumos ou, de
técnicas de produção também locais ou, ainda, a partir de conhecimentos próprios do seu produtor e de
seus antepassados.
As técnicas artesanais originam-se da necessidade de transformar a matéria-prima local em objetos
utilitários ou para outros fins.

O trabalho artesanal !


artesanato

Cadeia Produtiva do Artesanato

artesanato brasileiro
Defini-se a cadeia produtiva do artesanato como o conjunto de ações que
determinam o desenvolvimento dos produtos artesanais, desde os seus
insumos básicos, produção, distribuição até a comercialização junto ao
mercado consumidor.

A apresentação a seguir, ilustra as várias etapas que percorre o produto
artesanal na cadeia produtiva do artesanato.

Estas etapas, desde a obtenção da matériaprima até o consumidor final,
ajudam a demonstrar a categoria do produto e o seu público alvo.



artesanato
fonte:PUC-Rio

Realidade produtiva

O estudo da realidade produtiva procura delimitar um perfil da atividade e de seus produtores quanto a:
- capacidade produtiva;
- capacidade de união em grupos,
- associações ou cooperativas;
- qualidade da produção;
- perfil de produtores e grupos;
- conhecimento e domínio de técnicas artesanais;
- acabamentos e custos de produtos.

O Gesso !

O Gesso !

 

gesso



 

 

O Gesso

O gesso é conhecido a mais de 9000 anos .
O gesso é uma substância, normalmente vendida na forma de um pó branco, produzida a partir do mineral gipsita (também denominada gesso), composto basicamente de sulfato de cálcio hidratado. Quando a gipsita é esmagada e calcinada>, ela perde água, formando o gesso.
É produzido através de um processo de esmagamento e calcinação do "gypsum" (rocha sedimentaria), transformado em pó branco que misturado com agua endurece rapidamente.
Existem muitas variedades de gesso, cada uma adaptada a uma função de determinado trabalho:
ceramista, fundidor, decorador, dentista, etc.
Seca em pouco tempo, adquirindo sua forma definitiva em 8 a 12 minutos, é usado também para fundir molduras, na modelagem e fixação de placas para forro.
O gesso não é só bonito e barato, mas peças confeccionadas com este material apresentam bom isolamento térmico e acústico, além de manter equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas , devido à sua facilidade em absorver água.
O critério para utilização de um tipo de gesso é dependente de seu uso e, como conseqüência, das propriedades físicas que esta aplicação em particular irá exigir. A nós interessa mais o gesso comum ( stucco) encontrado nas lojas de material de construção.
O gesso encontrado sob a forma de pó, blocos ou placas, presta-se a uma grande variedade de aplicações:
- como revestimento de paredes, no lugar da massa fina;
- para fundir molduras e na modelagem e fixação de placas para forro;
- fabricar peças como sancas, molduras para tetos, colunas e placas para composição de paredes e forros rebaixados, que permitem embutir caixas de som e spots de luz;
- como chapas de gesso acartonado (compostas basicamente por duas folhas de papel recheadas de gesso), também se prestam à execução de forros, além de permitir a construçãode paredes divisórias.


Como endurece o gesso?

No estágio 1 a mistura inicial do sulfato de cálcio hemidratado e àgua .
No estágio 2 a reação com a àgua começa, e o precipitado de sulfato de cálcio dehidratado forma os núcleos de cristalização.
No estágio 3 podemos observar o início do crescimento de cristais a partir dos núcleos.
No estágio 4 os cristais de sulfato de cálcio dehidratado já estão bem crescidos. Para o crescimento dos cristais de sulfato de cálcio dehidratado, a mistura consome àgua. O crescimento dos cristais e absorção d'àgua tornam a mistura viscosa.
No estágio 5 os cristais já se tocam e podemos dizer que aqui é o momento de pega inicial. Na prática é aqui que a mistura perde o brilho superficial devida a absorção d'àgua na formação do dehidratado.
No estágio 6 todos cristais estam entrelaçados formando um corpo sólido
Fonte: Gessos Rutenium

 

 

 

O trabalho no gesso

Apesar de endurecer muito rapidamente o gesso permite que você o esculpa depois de rígido... com uma ponta de faca, ou qualquer outra ferramenta, (martelo, serrote de aço, chave de fenda, esmeril, etc.) mais dura que ele.
Além de muito barato tem uma enorme gama de utilizações, entre elas a de produzir "protótipos" os mais diversos.
O objeto feito em gesso, quando cuidado pode durar muitos anos.
Pintado, encerado, envernizado, resinado, metalizado... liso ou com relevos,como sancas, molduras para tetos, colunas, placas para composição de paredes e forros rebaixados em vários pedaços encaixados, ou em peça única, é um maravilhoso material para também desenvolver a criatividade artística (esculturas, baixos e altos relevos, objetos utilitários, etc.).
Sua aplicação é rápida , porém quando se adquire um pouco de pratica o tempo não é problema.


Como guardar o (pó) gesso

1 - O gesso deve ser guardado em local longe de qualquer tipo de umidade (chuva, sereno, ducha, etc.).
2 - Forrar o lugar aonde vai colocar o saco para evitar a umidade do solo.
3 - Deve ser conservado na sua embalagem fechada até a hora de ser usado.
4 - Não se deve misturar gesso de épocas e marcas diferentes.

Como fazer um gesso !


gesso  como fazer

 

 

 

 


Material para fazer o primeiro gesso

água potável
bacia de plástico
batedor
gêsso em pó
espátula
lixeira

1) A água usada para fazer gesso deve ser sempre limpa.
2) A bacia deve ser de plástico ou borracha, para facilitar a sua limpeza ( o gesso que sobra endurece no fundo da bacia, com uma pequena torção fará saltar fora o excedente).
3) O batedor poderá ser uma colher , garfo, espátula, etc., qualquer tipo de misturador de metal. Também pode ser limpo com uma pequena torção, raspado com uma espátula ou até batendo com martelo no gesso endurecido caso o volume de material assim o exija.
4) O gesso deve ser o stucco (normal, usado na construção civil), de boa qualidade e recentemente fabricado. As grandes lojas de materiais são o melhor lugar para comprar pela alta rotatividade de estoque.
Não pode estar empedrado ou com embalagem úmida.
5) A espátula é muito útil para raspar os restos de gesso endurecido e as ferramentas
6) A lixeira é o recipiente para onde irão todas as sobras do material.

Dica

  • Nunca faça um novo gesso numa bacia que contenha restos de um gesso anterior.

 

 

 

 


Como fazer o gêsso

 
gesso: Material
Colocar um pouco água limpa e na temperatura ambiente no fundo de um recipiente.
Sempre a agua em primeiro lugar, depois o gesso.

gesso: inicio do processo

A seguir derramar na água (com a mão) o pó de gesso, como se estivesse peneirando, até formar uma ilha .
Deixe repousar por um ou dois minutos afim de absorver bem toda a agua, depois misturar com vigor com uma espátula (colher. garfo, etc...)
Quando a mistura estiver homogénea e sem caroços, o gesso estará pronto para ser usado.
Agora você terá apenas alguns minutos para aplica-lo e se por acaso endurecer (ou quase) antes , jogue fora.

gesso: mistura
Por esta razão ( rapidez ) é que se trabalha sempre com pequenas porções.
É natural que o gesso aqueça durante o processo de endurecimento.

 

Cor no gêsso !

Gesso pode ser colorido de todas as cores.
Sendo que as cores mais fechadas (escuras), demandam mais pigmento.
1 - Coloque a agua (necessaria) no recepiente onde será feito o gesso.
2 - Polvilhe sobre esta agua, o pigmento em pó, misture muito bem até ficar totalmente diluido.
3 - Coloque o pó de gesso normalmente, como descrito acima.
Ps. Voce terá que fazer experiencias ate chegar na tonalidade desejada.
Lembre-se que o branco do gesso influencia muito a cor final, e que a cor final é aquela que o gesso apresenta "depois de seco".
Ele também pode ser lixado e pintado depois de pronto, com quase todos os tipos de tinta existentes no mercado, tinta pvc, verniz, tinta acrílica, etc.


Gesso especial - Gesso Pedra

Um gesso pedra de elevada resistência e prêsa extremamente rápida.
Similar ao gesso Americano conhecido como "Mounting Stone".
Pode ser usado como um gesso pedra comum em moldagens quando for necessária uma prêsa rápida.
Muito usado por dentistas para fazer moldes dentarios :

* Fina Granulometria
* Cor branca excepcional
* Tempo de endurecimento muito rápido
* Qualidade constante
* Livre de impurezas
*Pronto para lixar com apenas 4 minutos!

Proporção água-pó recomendada: 35ml / 100
Resistencia à compressão : 120 - 150 Kg/cm2
Tempo de prêsa final ( agulha de vicat ): 3 - 5 minutos
Expansão de prêsa medida com extensometro: 0,15%

Como instalar um forro de gesso !


forro de gesso
fonte: www.gessobrasil.com.br

 

 

 

 


Ferramentas

Quando a intenção for melhorar o isolamento acústico de lajes, o forro deverá ser preferencialmente contínuo, isto é, com rejuntamento entre as placas, já se o objetivo foratenuar a acústica dos ruídos aéreos gerados no próprio ambiente, as juntas deverão seraparentes e as placas ranhuradas ou perfuradas.
Os equipamentos básicos utilizados na aplicação de gesso (ou peças prontas de gesso) são:
- nível - fita métrica
- estilete com lâminas descartáveis
- serrote- furadeira
- martelo de carpinteiro
- serra de recorte
- lima
- espátula de pintor
- desempenadeira.


Componentes

Os componentes para montagem de forros com placas de gesso são:
 
 

1. placas de gesso:

A superfície da placa que fica exposta pode ser lisa, ranhurada, decorada (motivos em alto ou baixo relevo) ou com perfurações, tendo as bordas retas ou com detalhes. As superfícies aparentes podem ser fornecidas com acabamento (filme de polietileno, pintura, etc.), podendo-se ainda aplicar reforços nos bordos das placas (perfis de alumínio, PVC, etc.).
O tamanho e formato das placas de gesso devem ser determinados em função das dimensões dos ambientes, o ideal é evitar o recorte de placas.
Ao definir a modulação de placas de fechamento, deve-se considerar:
- a localização e dimensões de luminárias, dispositivos das instalações de ar condicionado,etc.;
- o comprimento e a largura das placas são variáveis;
- a espessura das placas é em função do comprimento.

2. estrutura de sustentação:

Trama de componentes estruturais que dá sustentação aos componentes de fechamento. Aparente ou embutido em ranhuras presentes nos bordos das placas de gesso, o sistema de sustentação (estrutura e/ou pendurais) deverá ser projetado prevendo uma sobrecarga de 50kg/m2, além do peso próprio dos componentes.
Estruturas de sustentação são, normalmente, constituídas por perfis principais e secundários ou travessas, inter-travadas por presilhas ou dispositivos de união que evitam deslocamentos e rotações das peças.
Na fixação dos forros (estruturas metálicas ou de madeira), recomenda-se que as peças tenham rigidez suficiente para inibir a formação de flecha superior a 1/500 do vão, sob ação de carga concentrada de 100 kgf (aplicada em qualquer ponto da estrutura).

3. pendurais :

É o componente que sustenta diretamente as placas de gesso ou os perfis de estruturação do forro (estrutura de sustentação). São elementos em aço ou liga de alumínio, que podem ser de haste lisa, tira de chapa, arame e/ou de suas composições, permitindo deste modo, regulagem para nivelamento.
Devem receber tratamento anticorrosivo antes da colocação (galvanização, eletrozincagem, fosfatização ou cromatização).
Os fios de aço devem ter diâmetro mínimo de 2,7 mm. Em casos especiais podem ser utilizados fios com diâmetro de 2 mm ou mesmo dois fios entrelaçados, com diâmetro de 1 mm cada.

4. perfis metálicos:

Os perfis metálicos são geralmente em "T" invertido, formando uma grelha modulada, sustentada pelos pendurais.
Podem ser de aço, alumínio, ou de ligas de alumínio.
Os perfis ou chapas galvanizados devem receber um acabamento, pelo menos na face exposta, aplicado a seco, em ambientes com condições controladas. Poderão ser empregadas pinturas eletrostáticas ou convencionais.
Os elementos utilizados em ambientes agressivos (locais úmidos, ou ambientes externos) devem ainda receber na face não aparente uma proteção adequada ao ambiente. A proteção dos metais deve garantir a manutenção do aspecto inicial durante a sua vida útil.

 

 


A Instalação

A instalação de um forro de placas de gesso comum começa com a inserção no teto de pinos de aço colocados a cada 60 cm no máximo (tamanho normal da placa), colocados com um revólver especial.
Um arame de aço ou cobre passa por um furo existente no pino e é preso na placa em um furo feito na própria obra, torcendo-o bem para amarrar a peça. Uma massa feita de pó de gesso, água e estopa é colocada junto à parede para reforçar a fixação. A moldura é fixada do mesmo jeito.
As placas, com encaixes macho-e-fêmea nas laterais, recebem a mesma massa para acabamento nos rejuntes, após a retirada dos restos de fios com alicate.
Já as chapas de gesso acartonado (cujas dimensões são maiores, normalmente de 0,60 x 1,20m) são colocadas sob perfis metálicos que são fixados à parede e no teto com tirantes. Um tipo de elevador aproxima as chapas da estrutura metálica, onde são fixadas, com parafusoauto-atarrachante, a cada 30 cm, no máximo. Também se parafusa a 1 cm da borda.
O processo começa junto à parede para que as chapas não se comprimam na parafusagem final.
O acabamento é feito com massa de rejunte e fita de papel, usada para prevenir fissuras.
Uma nova camada de massa finaliza o trabalho (única etapa em que se utiliza água, para fazer amassa).
Na instalação do forro suspenso deverão ser observados todos os detalhes previstos no projeto, locando-se previamente os pontos de fixação dos pendurais, as posições de luminárias, as eventuais juntas de movimentação etc.
Os serviços só deverão ser iniciados depois de concluídos e testados eventuais sistemas de impermeabilização, as instalações elétricas, hidráulicas, de ar-condicionado etc. Deverão também estar concluídos os revestimentos de paredes (curados e secos), as caixilharias (inclusive com a instalação dos vidros) e quaisquer outros elementos que possam ter interferência com o forro de gesso.
Nos forros em que for empregada pasta preparada na obra (rejuntamento de placas, assentamento de molduras ou cimalhas, etc.), qualquer superfície metálica passível de entrar em contato como gesso (caixilhos, metais sanitários, etc) deverá ser previamente protegida, mesmo que tais componentes sejam anodizados, cromados, etc.

Reparar o material é bastante simples: a aplicação de uma nova camada sobre partes danificadas é perfeita, não deixando marcas devido à plasticidade do material.
Optar por um forro de gesso significa, além de decorar o ambiente, resolver com criatividade e beleza problemas com vigas aparentes e rebaixamentos de modo geral. Com a utilização de placas de gesso é possível fazer divisórias em uma grande área, utilizando esse tipo de parede sem o risco de comprometer a estrutura do prédio, com a importante vantagem de economizar tempo na construção e obter facilidades para a instalação das redes hidráulica e elétrica.
Fonte: www.sbrt.ibict.br


Manutenção

Limpar suas superfícies com os mesmos procedimentos das paredes com pintura vinil acrílica.

Resolvendo alguns acontecimentos
inesperados num gesso !


 Gesso Buracos
flickr - mands

 

 

 

Tapando buracos

O gesso é o material mais versátil para tapar buracos de pregos, rachaduras pequenas, e outras marcas deixadas nas paredes.
Deve-se lavar o local e ainda úmido, aplicar o gesso com a ajuda de uma espátula ou faca. Tentando sempre que a nova massa preencha o buraco ou imperfeição, sem fazer um calombo em relação ao resto da parede.
Se for o caso, espere secar bem (24 Hrs), depois lixe com lixa fina até a massa de gesso ficar igual (no mesmo nível) que o resto da parede.


 

Tabela

 

TIPO DE DEFEITO
CAUSA
CORREÇÃO
Gesso é viscoso ou não é possível a mistura com a quantidade de água - pó recomendada.
Gesso hidratado pela ação do ar.
Feche bem a embalagem após o uso.
Gesso hidratado por, por exemplo,uma colher molhada inserida dentro do pó.
Use somente untesílios secos em contato com o gesso.
Manchas no gesso
A água que vem nas redes de abastecimento, muitas vezes, podem causar manchas na cor do gesso.
Tente usar água destilada e veja se o problema desaparece.
A tigela continha resíduos de outros gessos ou materiais .
Procure ter varias tigelas, e usar tigelas diferentes para materiais diferentes. Molhe um papel toalha e passe no interior da tigela lavada.Se sujar o papel, significa que poderá contaminar o gesso.
Bolhas nos modelos
Gesso hidratado que foi manipulado com uma quantidade de água acima da usual.
Troque o gesso.
Gesso contaminado por outro material
Use uma tigela limpa
Proporção água - pó elevada.
Meça a água e o gesso.
Gesso está sendo desmoldado cedo demais.
Aguarde 1 hora para desmoldar.
Gesso não tem boa precisão
Voce pode estar usando um gesso de alta expansão sem saber
Leia a bula de gessos e verifique se voce está usando um gesso de baixa expansão.
O gesso molhado ao cortar expande mesmo sendo um gesso de baixa expansão.
Compre um cortador seco.
Gesso é molhado por outra razão e expande.
Não molhe o gesso.
Gesso não tem resistencia à abrasão de materiais de polimento, ou não deixa arestas de corte perfeitas.
Voce pode estar usando um gesso comum.
Use gessos com resina plástica.


Forro amarelou ?

Se seu forro amarelou, siga as seguintes recomendações:
1- Aplique duas demãos do fundo preparador de paredes ou fundo branco fosco, ambos da SUVINIL, diluídos com solventes a base de água raz e na proporção indicada pelo fabricante.
2- Espere 12 h (doze horas) para refazer a pintura.
3- Caso não siga estas recomendações seu forro amarelará novamente!
Se seu forro irá ser pintado pela primeira vez, siga os seguintes passos:
1- As junções do forro devem estar secas, isto é, a coloração deve estar semelhante a do forro, branca
2- Ou espere uma semana após a colocação do forro para pintar.
3- Aplique a massa corrida PVA em camadas finas e sucessivas até a perfeita regularização da superfície, o lixamento (lixa n° 120) da massa deve ser feito quando esta estiver bem seca , ou seja, 12 h após aplicação.
4- Para não gastar muito fundo preparador, pois este é muito caro, aplique após o lixamento uma demão de tinta (espere 4 h para aplicar o fundo preparador).
5- Aplique duas demãos do fundo preparador de paredes ou fundo branco fosco, ambos da SUVINIL, diluídos com solventes a base de água raz e na proporção indicada pelo fabricante.
6- Espere 12 h (doze horas) para à pintura.

Pintura sobre molduras e sancas

Dica

  • Se voce precisa de explicações de um gesso para moldes de precisão para fundição de joias etc, não deixe de visitar o site: www.rutenium.com.br

Para pintura sobre molduras e sancas, siga as seguintes instruções:
1- Após estarem secas, faça o lixamento (lixa n° 120) e aplique uma demão de tinta, se observar algumas falhas após esta demão, corrija-as com massa corrida.
2- Siga o mesmo procedimento para a pintura em forros de gesso.

Os ganchos tamanhos e formas...

Os ganchos tamanhos e formas...

 

gancho



 

 


Bicromatizado com rosca para madeira

gancho com rosca para madeira

Para artesanato, cabides, clavículário de chaves e fixação em geral

Especificacão
13 x 30
14 x 30
15 x 30
16 x 30
17 x 40
17 x 50
17 x 60
18 x 70
19 x 80
21 x 90
22 x 100

Dimensão (mm)
1,5 x 15
1,9 x 21
1,9 x 25
2,1 x 31
2,3 x 35
2,6 x 37
2,9 x 40
3,3 x 46
3,3 x 49
3,8 x 54
3,8 x 60



Zincado com rosca para bucha

Camarão

Dimensão (mm)
2,9 x 47
3,3 x 57
4,4 x 67
4,9 x 67
6,0 x 90



Colorido com bucha

Ganchos coloridos


Ganchos com rosca com aba para bucha (Esconde furo na parede e a bucha plástica)

Camarão com rosca com aba para bucha

Dimensão (mm)
2,9 x 47
3,3 x 57
4,4 x 67
4,9 x 67

 

Ganchos para cabides tipo flecha / ponta arredondada

Ganchos para cabides

Ganchos para cabides tipo flecha / ponta arredonda

Dimensão (mm)
3,5 x 100
3,5 x 100
3,5 x 104
3,0 x 104

 
 

Ganchos de ferro tipo S

Ganchos  tipo S

Para sinalização, correntes de xaxim, emendas de correntes

Especificacão
N.1
N.2
N.3
N.4
Fechado

Dimensão (mm)
2,3 x 30
3,3 x 53
4,4 x 63
8,0 x 83
2,3 x 28



Gancho tipo pera para cortinas

Gancho tipo pera

Para cortinas de plásticos, box de banheiro, sinalização

 

 

 

Ganchos, Pitão, e Escápulas

 

ganchos




 

Gancho para rede com chapa para parafusar

Gancho para rede


Gancho para rede para chumbar e com gancho removível

Gancho para rede

Com Chumbador
com gancho removível



fonte: www.saoraphael.com.br


Pitão

Bicromatizado com rosca para madeira

Zincado com rosca para bucha

Colorido com bucha

Pitão Pitão Pitoes
 

Escápulas

Bicromatizada com rosca para madeira

Escápula

Especificacão



16 x 30
17 x 50
19 x 60
21 x 70

h4Dimensão (mm)
2,1 x 20
2,6 x 35
2,9 x 45
3,3 x 55

Zincada com rosca para bucha

Escápula


Colorida com bucha

Escápulas
fonte: www.bemfixa.com.br

Escápulas com aba com rosca para bucha

Escápulas com aba e rosca

Esconde furo na parede e a bucha plástica


Técnica de fixação

Conhecimentos básicos na técnica de fixação

Clique aqui



Ferragens como escolher


Puxadores

Corrediças

Pinos e Cachimbos

Aramados

Dobradiças

Fechaduras

Braços articulados

Trincos e Fechos (clique)

 

Introdução á fibra de vidro !

Introdução á fibra de vidro !

fibra de vidro - manta
fonte: owens corning

 

 

A fibra de vidro

É o material compósito produzido basicamente a partir da aglomeração de finíssimos filamentos flexíveis de vidro com resina poliéster (ou outro tipo de resina) e posterior aplicação de uma substância catalisadora de polimerização.
O material resultante é geralmente altamente resistente, possui excelentes propriedades mecânicas e baixa densidade.
Permite a produção de peças com grande variedade de formatos e tamanhos, tais como placas para montagem de circuitos eletrônicos, cascos e hélices de barcos, fuselagens de aviões, caixas d'água, piscinas, pranchas de surf, recipientes de armazenamento, peças para inúmeros fins industriais em inúmeros ramos de atividade, carroçarias de automóveis, na construção civil e em milhares de outras aplicações.
A fibra de vidro faz o papel da armadura de ferro no concreto armado: torna as peças resistentes a choques, tração e flexão.
A fibra de vidro é fornecida em mantas prensadas, tecidos trançados, fitas ou cordéis (rooving) que são lançados ou desfiados sobre o molde e impregnados de resina.
A manta prensada é mais barata, mas solta "fiapos" durante a montagem, enquanto que o tecido, um pouco mais caro, permite um trabalho mais limpo, peças mais resistentes e com melhor aparência final.
fonte:wikipedia.org
Devido as suas propriedades físicas e químicas, a fibra de vidro possui boa compatibilidade com resinas de Silicone, Epoxi, Poliester, Fenólicas, etc.

As 12 caracteristicas mais importantes

- Leveza: partes de plástico reforçadas ajudam a economizar peso comparadas às partes de aço (até 30% mais leves) com propriedades termo-mecânicas semelhantes.

- Reciclagem: Devido a métodos técnicos diferentes, reciclagem de fibra de vidro é agora possível, como também o reciclagem de termoplásticos ou reforços de vidro de thermoset.

- Não apodrecimento: Filamento de vidro não deteriora e não apodrece. Não é afetado pela ação de insetos e roedores.

- Baixa condutividade térmica: Esta característica é altamente estimada na indústria de construção civil, onde o uso de compostos de fibra de vidro torna possível eliminar passagens térmicas possibilitando economia de calor.

- Higiene: não é poroso

- Resistência alta a agentes químicos: Quando combinada com resinas apropriadas, compostos com esta característica podem ser feitos de filamento de vidro.

- Força mecânica: Filamento de vidro tem uma resistência específica mais alta (resistência à tensão/massa volumétrica) do que a do aço. Esta característica é o ponto de partida para o desenvolvimento de fibra de vidro para produzir compostos de alto desempenho.

- Características elétricas: Suas propriedades como um isolador elétrico excelente, até mesmo a espessuras pequenas, combinadas com sua força mecânica e comportamento a temperaturas diferentes, formou a base das primeiras aplicações para o filamento de vidro.

- Incombustibilidade: Como um material mineral, fibra de vidro é naturalmente incombustível. Nem propaga nem mantêm uma chama. Quando exposta ao calor, não emite fumaça nem produtos tóxicos.

- Estabilidade dimensional: Filamento de vidro é insensível a variações em temperatura e higrometria e tem um baixo coeficiente de expansão linear.

- Compatibilidade com matrizes orgânicas: A habilidade da fibra de vidro para aceitar tipos diferentes de tamanho cria uma liga entre o vidro e a matriz, possibilitando que seja combinada com muitas resinas sintéticas, como também, com certas matrizes minerais (gesso, cimento).

- Permeabilidade de Dielétricos: Isto é essencial em aplicações como radomes, janelas eletromagnéticas, etc.

- Integração de funções: Material composto de fibra de vidro pode ser usado para produzir partes de uma peça que integram várias funções e substituir diversas partes montadas


Manuseio

A Fibra de Vidro é trabalhada de forma artesanal, tem maior liberdade de forma, não enferruja e não oxida. Sendo que uma das suas principais características é a leveza.

A fibra de vidro tem ainda muitas características importantes como, por exemplo,isolante elétrico, isolante térmico, resistência ao fogo, alta resistência mecânica e à oxidação,resistência à umidade, baixo custo e peso mínimo.

Para se produzir uma peça, utiliza-se um molde. (veja em Artesanato / Moldes)

O negativo do objeto desejado é normalmente fabricado de madeira, alumínio, borracha de silicone ou ainda de fibra de vidro.

Para peças grandes, como uma capota, o molde em fibra de vidro é mais indicado.

Devido a grande facilidade e excelente relação custo/benefício, pode-se contruir peças de forma rápida e eficiente.

Os processos de laminação manual ou a pistola são também conhecidos como processos de moldagem por contato (isto é, sem pressão) ou processos de molde aberto.

 

Segurança

É importante que você tenha alguns aparelhos de segurança: luvas de borracha, máscaras de papel e máscaras com respiradores com filtro para produtos químicos.

Evite contato com a fibra, porque a penetração de agulhas microscópicas de vidro podem provocar irritação da pele, coceira, principalmente entre os dedos.

Para se trabalhar com fibra de vidro, é necessário um galpão, bastante ventilado, em vista do cheiro exalado pela resina, que durante o manuseio, é inflamável e muito forte.

Trabalhar num lugar ventilado, sem vento, sem crianças ou animais domesticos. 

 

 

Roving

- São os filamentos de vidro. É o tipo mais econômico de fibra de vidro.
É fornecido em rolos de 20 kgs e deve ser usado desenrolando-o por dentro.
O uso mais comum é em um dispositivo que picota e espalha o fio sobre a superfície do molde.
Desenvolvido para ser aplicado à pistola (spray-up). É caracterizado pela facilidade de corte, baixo nível de eletricidade estática, boa dispersão, rápida molhabilidade, boa retenção de propriedades mecânicas em ambientes agressivos e ausência de fibras brancas no laminado.

Roving Moído

- Cargas específicas para aplicações em pastilhas de freios, lonas e peças onde a carga de vidro tem que ser do tipo E (resistência elétrica e química).

Fibra Picada

- São filamentos picotados em pedaços bem pequenos, de 2 a 6 mm, para serem usados na fabricação de "flakes" de revestimentos especiais anti-corrosivos, como carga funcional em alguns laminados e em plástico injetado

 

Chopped Strand

- Carga objetivando reforço de peças em poliéster e epóxi, onde a aplicação de fibras mais longas impede a boa homogenização da mistura final.

Mantas

- Tem como objetivo dar resistência mecânica aos laminados com resinas poliéster e epóxi em geral.
A manta é constituída de fios picados, mais ou menos com 5 (cinco) cm, distribuídos aleatoriamente e prensados com silano.
São fornecidos nas gramaturas de 300,450 e 600 g/m2



Tecidos

- Tecido com teares especiais, trançado em uma, duase três direções.
O tecido é fornecido em várias espessuras, entre 140 e 500 gramas por metro quadrado.

Nexus Style

- Os tecidos Nexus são de fibras de poliéster sem elementos adesivos, de trama com orientação das fibras em ambos os sentidos vertical e horizontal.
Podem ser usados com resinas poliéster, ester-vinílicas e epóxi.
São fácil e rapidamente umectados, possuem boa resistência tensil, boa resistência química, resistência ao impacto, etc.
São usados principalmente em tubulações, tanques, aviões, caminhões, piscinas, painéis laminados elétricos, etc., pelos processos de filament winding, pultrusão, laminação contínua, spray-up, hand lay-up, etc.
fonte: vifiber

Véu de Vidro (Sufacing Mat)

- São mantas muito finas, também chamadas de véu de superfície. O Surfacing Mat é muito usado com o objetivo de esconder as fibras de vidro, ou seja, não deixar que os desenhos de fibra apareçam na superfície.
Tendo a propriedade de aumentar a resistência química.
É um véu de superfície feito com um vidro resistente ao ataque químico, o que permite a durabilidade de uma peça, dando-lhe resistência contra soluções alcalinas e ácidas.
Os filamentos de vidro usados na fabricação deste véu são tratados com resinas sintéticas formuladas para dar compatibilidade tanto com resinas poliéster como epóxi.
É usado como reforço para gelcoat e em laminados que devem ter pequena espessura e/ou bom acabamento.
   Gramatura: 33,3 g/m²
   Largura: 1m (um metro)
   Comprimento: 250m
   Espessura: 0,2 ± 0,1m

Diferentes materiais e tipos de fibra da Owenscorning

- Tecido para Laminação Manual

 

- Combinação de Manta e Tecido para Laminação Manual

 

- Fibras Picadas

 

- Roving Contínuo para Enrolamento

 

- Manta para Laminação Manual

 

- Roving para Laminação à Pistola

 

- Véu de Superfície

 

- Manta para S-RIM e Vácuo

 

- Roving para Painéis Translúcidos e Preforms


Componentes são os materiais
adicionados ás fibras de vidro!

catalizador
fonte: Siquiplas

 

 

Resina

A resina é um composto orgânico derivado do petróleo, que passa de seu estado líquido para o estado sólido, através de um processo químico chamado "Polimerização".

 

Os tipos de resinas são:

 

Resina Poliéster Ortoftálica (Mais comum e de uso generalizado);
Resina Poliéster Isoftálica (Aplicada em moldes feitos de Fibras de Vidro, em tubulações e piscinas);
Resina Poliéster Isoftálica com NPG – (Alta Cristalinidade e boa Flexibilidade - Resistente a temperaturas elevadas, água natural e à manchas);
Resina ÉsterVinílica (Possui alta resistência química e mecânica (impactos), usada na fabricação de equipamentos de fibras de vidro para o combate a corrosão);
Resina Epoxi Amina (peças estruturais e principalmente em revestimentos para proteção química e de intempéries).

Compósitos

Compósitos são sistemas constituídos de dois ou mais materiais componentes.
No que se refere aos compósitos de fibra de vidro, os principais ingredientes, normalmente, são as fibras de vidro e uma resina plástica.
Adiciona-se reforços de fibra de vidro à resina, tanto numa moldagem quanto num processo de fabricação, os quais dão forma ao componente final.
Quando a resina cura, solidificando-se, é reforçada pela fibra de vidro.
A forma da parte final depende do molde, da ferramenta ou outro ferramental que controla a geometria do compósito durante o processo.
A resistência do compósito depende, primeiramente, da quantidade, da disposição e do tipo de reforço na resina.
Tipicamente, quanto maior a quantidade de reforço, maior será a resistência.
Em alguns casos, as fibras de vidro são combinadas com outras fibras, como as de carbono ou aramidas, criando um compósito "híbrido" que combina as propriedades de mais de um material de reforço.
Além disso, freqüentemente, os compósitos são formulados com cargas (pó de marmore, cimento, etc.) e aditivos que mudam os seus parâmetros de processo e desempenho.
Seria impraticável relacionar os inúmeros polímeros que podem ser melhorados com as fibras de vidro; no entanto, todos os polímeros acabam caindo em um de dois grupos básicos: termofixos e termoplásticos.
O Fiberglass (matriz plástica reforçada com fibras de vidro) é um membro muito especial e distinto da família dos compósitos.

Termofixos

Os termofixos ou resinas termofixas, curam num estado irreversível, porque sua estruura molecular é interligada. Compara-se a resina termofixa a um ovo. Uma vez cozido, essencialmente, permanece no mesmo estado.
Como exemplo de resinas termofixas para compósitos, temos as resinas poliéster insaturadas, éster-vinílicas, epóxis, uretânicas e fenólicas.
Por outro lado, uma resina termoplástica tem estrutura molecular linear, que amolece repetidamente quando aquecida em direção ao seu ponto de fusão e endurece quando resfriada.
Em termos simples, pode-se comparar um termoplástico à parafina, a qual flui quando aquecida e endurece tomando sua forma quando resfriada.
Como exemplos de resina termoplástica para compósitos, temos polipropileno, polietileno, poliestireno, ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno), "nylon", policarbonato, poliéster termoplástico, óxido de polifenileno, polisulfona e PEEK (poli-éter-éter-cetona).
fonte: owens corning

Catalisadores

- É o agente responsável pela aceleração da reação, sem, no entanto participar dela.
Ele entra em reação, participa e não resulta nenhum resíduo, logo se tornando um ATIVADOR DA REAÇÃO.
O tipo de catalisador é definido considerando o tipo de resina que será utilizadana confecção do produto.

Acelerador

É um acelerador para resina poliéster em geral não-acelerada.

Alerta:
nunca colocar qualquer tipo de catalisador em contato direto com nenhum acelerador, pois poderá resultar em violenta decomposição e possível explosão !!!

 

Material necessário para
o desenvolvimento do molde
em fibra de vidro

Fibras de Vidro
fonte:Owenscorning

O material necessário

 

• Resina:

líquido meio viscoso

• Catalisador:

0,5% de acelerador de cobalto e 1% de catalisador MEK para temperatura de 25 graus Celsius (125 gotas ou 10 gramas para cada litro de resina).
Quanto mais frio o dia, deve-se usar maior quantidade de catalisador.
O catalisador deve ser misturado a uma quantidade de resina, definida pelo operador, de forma que sua aplicação não deve ultrapassar 15 minutos. Pois ultrapassado esse período de tempo à resina endurece

• Estopa: para limpeza;


• Lixa d'água: para acabamento;


• Manta de fibra de vidro:

constituída de fibras de vidro cortadas e emaranhados, possui cor branca e serve para dar resistência à peça;

• Pincel:

para passar a resina sobre a manta de fibra e nas superfícies a serem aderidas;

• Solvente Thinner:

líquido e incolor, para limpar mãos, pincéis, etc

Como proceder no decorrer do processo

Primeiramente deve-se forrar o local a ser trabalhado com um plástico para proteger a peça de contaminantes;
Prepare uma quantidade de resina com catalisador. Não mais que o suficiente para trabalhar em 15min, após esse tempo, a resina endurece;
Depois se aplica uma camada de resina, não muito grossa, deixando secar um pouco até formar uma camada não rígida e não muito mole para servir de base;
Em seguida pincele um pouco de resina e coloque o tecido de fibra de vidro sobre a superfície já resinada que vai ser a base;
Com o pincel, vá embebendo a fibra com resina sem deixar bolhas, depois vá batendo o pincel sobre a fibra, sem deixar excessos;
Seria bom passar um rolo sobre a superfície para comprimir a fibra e eliminarem bolhas;
Coloque outra camada e passe resina por cima, repetindo quantas vezes fornecessário para obter a espessura desejada;
Em uma hora, o molde já estará totalmente seco, ficando duro como uma peça sólida.
É importante ainda considerar os aspectos de desmoldagem da peça a ser produzida.

Com o molde pronto

Com o molde pronto, siga os seguintes passos:


1- aplicação de cera desmoldante ou álcool polivinilico.
 
2- Se a peça for grande faça um polimento. Quanto melhor o polimento do molde,melhor será o acabamento.
 
3- Aplicação com pistola se a peça for grande e manualmente para peças pequenas, de uma camada de 0,5 mm de "gel" ou "gelcoat", com catalisador.
 
4- Espere a secagem até o "tempo de toque" (tempo necessário para se encostar o dedo e não manchá-lo).
 
5- Aplicação da resina de laminação, também com catalisador, com pincel ou rolo de lã.
 
6- Aplicação da manta ou tecido de fibra de vidro, posicionado-as sobre o molde banhado com resina.
 
7- Passe um rolete para tirar bolhas de ar.
 
8-Dependendo da espessura desejada, da peça que está sendo produzida, repita os passos 5, 6 e 7, nessa seqüência.
A espessura final da peça é proporcional à quantidade de camadas que forem aplicadas.
 
9- Desmolde a peça, utilizando cunhas e, para peças grandes, talvez seja necessária utilização de ar comprimido, cujas entradas devem ser previstas quando daconfecção do molde.
 
10- No acabamento final, é necessário lixar, polir, cortar as rebarbas, etc..., de modo a produzir uma peça com acabamento adequado ao produto proposto.

Obs: Para se trabalhar com fibra de vidro, é necessário um galpão, bastante ventilado, em vista do cheiro exalado pela resina, que durante o manuseio, é inflamável e muito forte
 

 

Processo manual em Molde Aberto

Fibras de Vidro
fonte:Owenscorning

Materiais Normalmente Utilizados:

* Acelerador de cobalto - Líquido roxo, Finalidade acelerar o gel coat e a resina Usar 0,5% .
* Catalizador - Forma líquida, incolor, Finalidade de endurecimento de resinas, massa plástica e gel coat ; porcentagem de utilização de 0,5% a 4% (de acordo com a temperatura do dia em que está sendo realizado o trabalho, quanto mais frio maior a quantidade a ser utilizado).
   Dica: 40 gotas de catalizador = 01 grama aproximadamente.
* Cera desmoldante - Forma pastosa de fácil espalhamento. Finalidade de desmoldagem.
* Desmoldante Líquido PVA - Líquido semi-viscoso - Finalidade de formar filme antiaderente que garante o desmoldeo.
* Gel coat - Resina formulada como tinta em diversas cores. Serve para dar acabamento e resistência química as superfícies de peças, p/ molde usa-se o gel molde.
* Estopa de primeira - Cor branca; Finalidade de dar polimento e limpeza.
* Lixa - Cor cinza-grafite; Finalidade de dar acabamento, e limpar superfície para melhor aderência.
* Manta de Fibra de Vidro - Forma de fios de fibra de vidro cortados e emaranhados; cor branca; finalidade de dar resistência mecânica a resina.
   Dica : Cada camada de manta que pesa 450 g/m2 resulta em aproximadamente 1mm de espessura.
* Pincel - Finalidade de aplicação de resina e Gel coat.
* Resina Pré-acelerada - Forma líquida viscosa; finalidade de laminados em geral, fundição de peças transparentes, resistentes à corrosão, etc.
Endurece com a mistura do catalizador com 1% a 25 ºC, permite um tempo de +- 15 minutos para aplicação.
* Solvente para limpeza thiner - Forma líquida; Incolor; Finalidade de limpar mãos, pincéis, rolos para pintura, etc.
* Rolete tira Bolha - Rolete de alumínio estriado com haste e cabo; Finalidade de eliminar bolhas na resina e melhor espalhamento da fibra.

 

Processo e Execução de Trabalho

- Concepção / Projeto - Podemos produzir peças em fiberglass a partir de outras já existentes ou simplesmente de uma idéia a partir da qual será executado um projeto resultando num desenho que especifique com clareza a forma e as medidas da peça.
Para peças mais complexas muitas vezes só será possível para profissionais experientes que são projetistas, modeladores e laminadores . Por isso tomaremos com o exemplo uma bandeja retangular sem abas e com as laterais inclinadas.

- Execução do Modelo - Concluído o desenho fazemos então o modelo da peça que pode ser em qualquer material moldável tais como madeira, massa plástica, gesso, etc.
O importante é que necessitamos obter apenas uma superfície acabada de nossa peça pois iremos copiar apenas esta superfície. Assim sendo no nosso exemplo uma possibilidade para construirmos o modelo seria tomarmos uma chapa de madeira com as dimensões do fundo, pregarmos e/ou colocarmos nas laterais sarrafos na altura das laterais desejadas, e então com plaina ou lixadeira darmos o ângulo de abertura das laterais bem como arredondar os cantos.
Procedemos aí então o acabamento com massa plástica, celadora etc. até obtermos a superfície o mais liso e isento de porosidade.

- Execução do Molde - Fixamos então nosso modelo de boca para baixo sobre uma superfície lisa (vidro, metal polido, fórmica etc) que seja ao menos 3 centímetros maior que a boca tomando-se o cuidado de tapar com massa eventuais frestas.
Se for maior demarcamos esta medida com fita crepe aplicamos então demãos de cera desmoldante polindo entre cada demão (o nº de demãos varia conforme o acabamento do modelo p/ madeira selada ao menos cinco demãos) e em seguida uma demão de desmoldante líquido PVA com uma esponja macia.
Após a secagem do desmoldante aplicamos sobre o modelo e bordas o que segue para obtermos nosso molde.
Com um pincel aplicamos uma camada de gel molde previamente acelerado (0,5% de Acelerador de Cobalto) e catalizado (Catalizador).
Aguardamos então o gel começar a “endurecer” até que ao tocarmos ainda marca a superfície mas não suja mais o dedo.
Aplicamos então com resina catalizada uma demão e logo depois colocamos a manta de fibra de vidro previamente recortada a qual molharmos com a resina batendo o pincel encharcado.
Com o rolete Tira bolha eliminamos as bolhas e remonte de fibra, antes da resina começar a endurecer (a isto chamamos laminação).
Repetimos a operação acima para tantas camadas quanto necessária( cada manta 450 g/m2 resulta aproximadamente 1 mm de espessura).
Após a cura da resina (aproximadamente 4 horas) destacamos o modelo e abas, e então damos acabamento no molde com lixa d’agua e polimento.

- Confecção da Peça - Em todo Molde novo é necessário além de polimento cuidadoso algumas demãos de cera desmoldante polida e uma (sempre uma só) demão de desmoldante pva.
Para confecção de nossa peça executaremos sobre o molde os mesmos procedimentos de desmoldagem, aplicação de gel coat ( neste caso o gel que desejarmos para a peça) e resina e manta (laminação) deixando na borda uma sobra. Que antes de endurecer devemos cortar correndo uma faca encostada na aba do molde.
Quando a peça curar (Endurecer ) destacar a dar acabamento necessário que pode ser lixamento, polimento, pintura etc.

Obs: Num Molde Novo sempre deve-se encerar muito bem e usar o desmoldante PVA. Após algum tempo de udo do molde somente a cera poderá ser suficiente.
Estas são as técnicas básicas de fabricação de peças em fiberglass as quais podem variar tanto quanto a nossa imaginação.
Se for para fabricarmos poucas peças muitas vezes construímos direto o molde de madeira, massa plástica e etc. e laminamos direto a peça

Processo manual de reparo

Fibras de Vidro
fonte:Owenscorning

O objetivo deste é apresentar as informações básicas para execução de um reparo num laminado em “FIBERGLASS” (fibra de vidro), bem como remendos em outros materiais tais como chapa, calhas etc.
 

Materiais Normalmente Utilizados:

* Catalisador - Forma líquida, incolor, finalidade de endurecimento de resinas, massa plástica e gel coat ; porcentagem de utilização de 0,5% a 4% (de acordo com a temperatura do dia em que está sendo realizado o trabalho, quanto mais frio maior a quantidade a ser utilizado).
   Dica: 40 gotas de catalisador = 01 grama aproximadamente
* Estopa de primeira - Cor branca; Finalidade de dar polimento e limpeza.
* Lixa - Cor cinza-grafite; Finalidade de dar acabamento, e limpar superfície para melhor aderência.
* Manta de Fibra de Vidro - Forma de fios de fibra de vidro cortados e emaranhados; cor branca; Finalidade de dar resistência mecânica a resina.
   Dica : cada camada de manta que pesa 450 g/m2 resulta em aproximadamente 1mm de espessura.
* Pincel - Finalidade de aplicação de resina e GEL COAT.
* Resina Pré-acelerada - Forma líquida viscosa; Finalidade de laminados em geral, fundição de peças transparentes, resistentes à corrosão, etc.
Endurece com a mistura do catalisador Com 1% a 25 ºC , permite um tempo de +/- 15 minutos para aplicação.
* Solvente para limpeza thiner - Forma líquida; Incolor; Finalidade de limpar mãos, pincéis, rolos para pintura etc.

 

Execução do Trabalho

1ª Etapa:
Proceder um lixamento no local a ser reparado de forma a remover toda a parte comprometida(quebrada, estilhaçada) e também a limpeza de uma região circundante de largura mínima de 10 cm.

2ª Etapa:
Nesta etapa prepara-se a resina pré acelerada somente com o catalisador, pois como já foi escrito a resina já vem pré acelerada com o cobalto.
Aplica-se uma camada desta resina sobre a região a ser reparada com um pincel com se estivesse pintando.
Colocamos uma camada de manta de fibra de vidro previamente cortada sobre a superfície e com o auxílio de um pincel vamos impregná-la batendo o pincel até ficar totalmente molhada porém sem excesso de resina .
Procurar não deixar bolhas de ar no meio da laminação,
Colocar camadas sobre camadas até atingir a espessura desejada, Não convém aplicar muitas camadas em seguida para evitar o aquecimento da resina.

3ª Etapa:
Atingindo a espessura desejada, que não deve ser menor que da peça a ser consertada, aguardar a secagem e procede-se um lixamento leve para eliminar pontas salientes e/ou caroços.

4ª Etapa:
Aplica-se na superfície lixada ao menos uma mão de resina(catalisada) como se estivesse pintando para garantir que as fibras não terão contato com o agente agressor (umidade, etc).

5ª Etapa:
pode-se dar acabamento com massa plástica, massa rápida e pintura etc.

Obs: Cada vez que se prepara resina com catalisador, é necessário lavar o pincel com solvente (THINER) sob o risco desta endurecer a perde-se o pincel

Fibra de Vidro - Moldagens

molde fibra de vidro
FlickrSshare - by Mykl Roventine

Moldagem

As fibras de vidro são usadas para reforçar vários tipos de plásticos. Porém, na grande maioria dos casos, os plásticos usados como matriz para compósitos de Fiberglass são feitos com resinas poliéster insaturadas.

Essas resinas são muito usadas em compósitos moldados por contato porque elas são fáceis de ser transformadas em plástico.
As resinas poliéster insaturadas são processadas no estado líquido e curam (isto é, transformam em plástico) à temperatura ambiente em moldes simples e baratos.
A cura à temperatura ambiente e sem exigir moldes caros é muito importante, porque viabiliza a produção em pequena escala de peças grandes e complexas.
fonte: owens corning

Tipos de Moldagens da Fibra de Vidro


Moldagem Manual

Moldagem á pistola

Moldagem por Injeção

Moldagem por Centrifugação

Moldagem Pultrusão


clique no nome escolhido

 

Usos da fibra de vidro


Nauticos

Cabos de Fibra Óptica

Capotas para Caminhonetas

Equipamentos Esportivos


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Ferramentas para trabalhar em laminação de fibra de vidro

Antes de tudo, você deverá ter uma boa lixadeira, conforme especificada anteriormente, na faixa de 6 polegadas, e outra menor com disco de fibra ou diamante para corte.
Você precisará também de pincéis, os quais eu sugiro trabalhar com trinchas na faixa de 2 a 4 polegadas de largura.
A medida intermediária de 3 polegadas é aquela que você deverá utilizar mais.
No caso de estar utilizando resina poliéster, você tem de escolher o tipo de trincha em que a cola que prende os pêlos não seja solúvel em solvente ou no monômero de estireno.
Caso contrário, eles começarão a se soltar durante a laminação.
Continua... clique aqui !


A técnica básica

A técnica básica de laminação se resume em utilizar resina suficiente para impregnar as fibras previamente cortadas, pressionando firmemente em sua posição.
. Compacte as fibras com um rolo de lã ou pincel para forçar a resina penetrar nas fibras e movê-la através delas. Os processos de laminação manual ou a pistola são também conhecidos como processos de moldagem por contato (isto é, sem pressão) ou processos de molde aberto

Fibra de Vidro - Pintura !

molde fibra de vidro
FlickrSshare - by Mykl Roventine


Repintura automotiva

Nos anos 80 vieram as tintas de a base de poliuretano, onde as tintas não mais eram curadas por oxidação da suas resinas e metais, além da perda de solventes.
As famosas tintas PU, são curadas por ação de um catalizador que fazem a resina atingir alta resistência, seja ao intemperismo, seja aos solventes, seja a abrasão.
 
Ocorre que alguns fabricantes de tintas que para baixar os custos destas e acelerar o processo de secagem, adicionam resinas menos nobres, como acrílicas e alquídicas que prejudicam a performance das PU's.
Então cuidado com as marcas mais baratas.

Senhores, falei um pouco sobre isto para chegar ao ponto chave da reparação dos nossos veículos, que é bem mais complicado do que a reparação em carros de chapas.
A fibra se "movimenta" bem mais que a chapa ao ser colocada sobre o calor, tipo o sol de 40 º C (fácil na praia), então tudo que estiver em cima desta deve ser flexível, mas sem perder a dureza e a capacidade de isolar a porosidade e irregularidades da fibra.
E se querem bons resultados não façam economia neste item.

Falando do processo em si:

 

A carroceria deve ser lixada até a fibra, e se encontrar as famigeradas massas plásticas elas devem ser removidas e substituídas por laminação com fibra de manta e tecidos.
A superfície deve ser lixada e nivelada e após este tratamento tem que ser aplicado um véu de superfície para isolar os "desenhos" da manta e tecidos.
Veja os carros de fibra ao sol e verá que em sua maioria verá os "desenhos" da fibra nas tintas de acabamento.
Após aplicação do véu, tem que ser aplicado um bom isolador, normalmente é usado um gel primer de boa qualidade. Detalhe, não existe esta de só uma camada.
Você aplica uma camada, deixa ao sol, lixa, aplica nova camada, lixa e verifica se não ficou alguma imperfeição.
Se ficar, aplica nova camada, lixa e deixa alguns dias ao sol para aflorar os defeitos.
Quando estiver em ordem não tem outro tipo de primer adequado que não seja o primer PU de alto enchimento.
Só para se ter uma idéia, poucas empresas ainda produzem este produto, entre elas a Glasurit (eu usei ela no Hulk), Plastoflex, ou Lazzuril.
Tem também o primer PU da DuPont, linha Standok, mas é muitíssimo caro, mas é a melhor linha de tinta do planeta (na minha opinião).
Quando você notar que está lisinho, você deixa ao sol para ter certeza que não terá surpresa.
Resista a tentação de usar um primer mais barato, como os "universais", que são primer de resina sintéticas comuns melhoradas com resinas vinílicas. É um primer "mole" que resolve no momento, mas que com o tempo não isola os problemas da fibra (como dito anteriormente) e sua tinta de acabamento vai ficar linda com os desenhos da fibra, do tecido, do lixamento e outros defeitos por conta do primer.
Quando estiver com bom acabamento, você deve lixar levemente e aplicar uma fina camada de primer PU para permitir aderência das tintas de acabamento.
Se for cor lisa, compre-a em base de PU e aplique usando catalizador e solvente do mesmo fabricante.
Esqueça os "macetes" se você não conhece a fundo de tintas. Todo fabricante descreve no rotulo da lata os cuidados e padrões para uma ótima aplicação.
Se for dupla camada, aplicar a base poliéster de efeito metálico ou perolizado respeitando as recomendações do fabricante.
Não demore muito para aplicar o verniz de acabamento e volte a seguir as recomendações do fabricante.
Um macete dos bons é após a ultima camada, é pegar um pouco do verniz catalizado e diluí-lo em cem porcento por um solvente do próprio fabricante para esta finalidade.
Normalmente este solvente é chamado melhorador de brilho, PU flow, solvente para igualar emenda entre outros nomes.
Com este procedimento o brilho aflora muito e você só precisará encerar o carro após 30 dias para criar uma camada de proteção, que pode ser a famosa cristalização.
Mas lembre-se, não faça este polimento antes de 30 dias, pois este é o tempo necessário para a pintura eliminar todos os traços de solventes da pintura e o verniz ou tinta atingir sua dureza máxima.

Dá para fazer em casa. A fibra é fácil. Conseguir um bom resultado na pintura já complica bastante. Depende do equipamento e de prática. .
Texto retirado da lista de discursão do Gurgel guerreiro, autor desconhecido